quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Cavalo Branco

O cavalo está a galopar rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Para onde estás a ir?" e o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!"

É esta a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é a força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre a correr, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.
Precisamos aprender a arte de fazer cessar — parar o nosso pensamento, a força de nossos hábitos, a nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem. Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que leva consigo a nossa paz.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Slogan: Two activities: one at the beginning, one at the end.
Comment: In the morning when you wake up, you reflect on the day ahead and aspire to use it to keep a wide-open heart and mind. At the end of the day, before going to sleep, you think over what you have done. If you fulfilled your aspiration, even once, rejoice in that. If you went against your aspiration, rejoice that you are able to see what you did and are no longer living in ignorance. This way you will be inspired to go forward with increasing clarity, confidence, and compassion in the days that follow.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Amar

"Quando se ama alguém tem-se sempre tempo para essa pessoa. E se ela não vem ter connosco, nós esperamos. O verbo esperar torna-se tão imperativo como o verbo respirar. A vida transforma-se numa estação de comboios e o vento anuncia-nos a chegada antes o alcance do olhar. O amor na espera ensina-nos a ver o futuro, a desejá-lo, a organizar tudo para que ele seja possível. É mais fácil esperar do que desistir. É mais fácil desejar do que esquecer. É mais fácil sonhar do que perder. E para quem vive a sonhar, é muito mais fácil viver."

“Poucas pessoas tiveram na vida tanta companhia como eu; fui criada numa casa cheia de amor e tenho os melhores amigos do mundo que me ajudam a pensar, a lamber as feridas, a escolher novos caminhos e a crescer mas penso demasiado em tudo, tenho sempre coisas para dizer aos outros e sei que os outros nem sempre têm tempo ou paciência para me ouvir.”
“Se calhar sou doida, sofro da mais antiga enfermidade do ser humano e que ainda nenhum cientista se lembrou de diagnosticar, estudar e classificar como uma patologia: não sei viver sem amor. Preciso de amar e de ser amada para viver sem me deixar engolir pela realidade, sem sentir que estou a lutar para me manter à tona. A vida sem amor é para mim uma questão de sobrevivência, um deserto imenso e assustador, um vazio do tamanho do buraco negro. Porque antes de tudo e depois de tudo, está o amor. E tudo acaba, tudo passa, tudo se desfaz, se desfigura, se dissipa, se enterra ou se transforma, mas o amor nunca acaba, porque é impossível viver sem amor. Mesmo que só existam palavras, o amor vive-se na mesma. A pior coisa é não amar, penso que isso não existe.”

MRP

Autora: Margarida Rebelo Pinto